Vivemos tempos sombrios, tempos em que não podemos mais expressar a nossa opinião, que somos calados pelo mínimo discurso de discordância, porém, para o espanto de quem realmente preza pela liberdade de expressão garantida em nossa Constituição, há muitas vozes que aceitam essa censura, como um ato normal para coibir os que se levantam contra a Democracia. Desde quando discordar dos atos que atacam as garantias constitucionais do cidadão é um ato antidemocrático?
Bem, essa história começa com a eleição do Presidente Jair Bolsonaro em 2018, aliás, desde a sua campanha, os contrários à sua candidatura, bradavam aos quatro cantos que era preciso não eleger um Presidente Golpista, que ele teria planos de implantar uma Ditadura no país, que iria perseguir minorias, calar seus opositores, etc, etc, etc… Pois bem, foram quatro anos em que o Presidente eleito democraticamente pelo povo, foi tratado como um farsante, um genocida de brasileiros.
Mas a máscara dos que acusavam o Presidente por atos que eles imaginavam que fossem acontecer, não demorou a cair, na primeira oportunidade os homens de preto da mais alta corte de justiça do país, apoiados por uma imprensa que sofreu os golpes da austeridade implantada pelo governo, que fechou as torneiras do dinheiro público que as sustentava, trataram de colocar freios nas ações do Presidente, ainda que para isso, rasgassem a constituição e cometessem atos inconstitucionais.
Não foi fácil governar sobre um ataque constante da mais lata corte de justiça do país, que não pestanejavam em tornar os quaisquer atos do Presidente, como ilegal, suprimindo suas atribuições de Chefe do Executivo, descritas em nossa Constituição. A pressão era intensa e insana, uma campanha de difamação da imprensa ressentida, incutia na cabeça das pessoas vitimadas pela pandemia, a culpabilidade das mortes da doença. Mas como tomar atitudes, se todas elas foram podadas, pela mais alta corte de justiça?
Só que todos os esforços para conter a popularidade do Presidente, se mostravam sem efeitos. Como conseguir tirar Bolsonaro do poder? Foi então que a mais alta corte de justiça do país sacou de sua cartada final. Em uma manobra jurídica, a Corte descondenou o Ex-presidente que estava preso e, sem cerimônias devolveram suas garantias políticas e o fizeram candidato. Eles acreditavam que só o ex-presidiário poder competir com o atual Presidente e enfim eles tiraram o Bolsonaro do poder.
Nada disso se mostrou suficiente e a popularidade do Presidente crescia cada vez mais e, quanto mais a popularidade do Presidente crescia, mais crescia os atos inconstitucionais da mais alta corte de justiça do país para minar o Presidente e tudo, é claro, com o aval e a propagação em massa da mesma imprensa ressentida. Fica cada vez mais claro que não se pouparia esforços para que o Presidente fosse eleito e, a cada manifestação do povo às ruas, aumentavam a pressão da mais alta corte, tentando coibir à vontade do povo.
Foi então que chegou a eleição, o órgão da justiça eleitoral deixou a timidez de lado, tirou a toga e deixou a mostra, a camisa que pedia a eleição do ex-presidiário e não poupou esforça para que o seu candidato fosse o vencedor, como foi, sabe lá Deus de que forma, pois no voto do povo, a gente sabe que não foi. Mas a hipocrisia dos homens que querem o poder, não tem limite, agora o povo está nas ruas contestando o resultado das eleições e o Deus todo poderoso da Justiça Eleitoral, tenta a todo custo criminalizar quem diz que houve nas eleições.
Bem, vou ter de parar por aqui, pois já expressei demais a minha opinião, e nessa “Democracia” que estamos vivendo, quem expressa a sua opinião, está correndo muito risco, pois é considerado um subversivo, um espalhador de mentiras, um antidemocrata, um criminoso. Não sei como as coisas ficarão, mas espero que as pessoas que têm o Poder de interferir nessas insanidades da mais alta corte de justiça do Brasil, cumpram a Constituição e restabeleçam a ordem e a verdadeira Democracia.